quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quando um Exercício é Anaeróbio ou Anaeróbio


A produção de energias pelas células, durante um esforço, pode ser aeróbia ou anaeróbia. Como dito anteriormente, a capacidade do organismo de produzir energia a partir do oxigênio não é infinita. Há um limite de esforço que esse sistema consegue suportar. Se o esforço aumenta acima da capacidade aeróbia, o oxigênio presente no organismo não é suficiente para produzir energia para o exercício. Então o corpo utiliza um processo que não necessita de oxigênio, chamado de metabolismo anaeróbio. O metabolismo anaeróbio produz energia rapidamente, mas como conseqüência produz fadiga rapidamente.
O metabolismo anaeróbio é um sistema de emergência. É bem menos eficiente do que o aeróbio: Enquanto este produz trinta e oito moléculas de ATP por moléculas de glicose, o anaeróbio produz apenas duas. É como a reserva de combustível do carro, que dura pouco e, se usada até o fim, vai deixar o motorista parado no meio do Caminho. Dura pouco (até 2 minutos) porque altera a química muscular causando desconforto no músculo e inibindo certas reações metabólicas, limitando o desempenho.
O grau em que o nosso organismo está trabalhando anaerobiamente é medido pelo acúmulo de lactato no sangue. O lactato sinaliza que o corpo consumindo energia mais rapidamente do que é capaz de produzir
Aerobiamente. Você pode perceber quando isto ocorre observando se a respiração se tornou muito trabalhosa, se há desconforto ou fadiga.
Dificilmente esse processo acontece no nosso dia a dia. É possível, no entanto, realizar esforços anaeróbios de curta duração sem danos ao organismo em alguns tipos de exercícios e modalidades esportivas. A corrida de 400 metros rasos, a natação de 100 metros livres e o ciclismo de velocidade são exercícios de esforços em que predomina a produção anaeróbia de energia.

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